Dor na lombar: o MMA de todo dia

Queixas de dores na região lombar (lombalgia), segundo estudos atuais realizados por americanos e australianos, tem um índice significativo quando o assunto é incapacitação por dor e aposentadoria antecipada por invalidez.

Alguns dados que vão deixar você de queixo caído:

– A lombalgia afeta 9,4% da população mundial, incluindo crianças, segundo estatísticas;

– No Brasil, de 2000 a 2011, a lombalgia tem relação direta ou indireta com os 2º, 3º e 4º lugares em pesquisa realizada pelo Ministério da Previdência Social;

– Em 2010, o estudo Carga de Saúde Global concluiu que a dor lombar é a principal causa de incapacidade do mundo;

– Segundo ranking realizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), as lombalgias representam 10,7% do total de YLDs (“anos vividos com incapacidade).

As causas? Fatores genéticos, sedentarismo, má postura, excesso de peso, tabagismo, ambientes e interações desfavoráveis no trabalho, questões emocionais próprias e de relação com o próximo, estresse, anemia, alterações do sistema genitourinário interno, atividade física, atividade terapêutica (o que serve para um pode não servir para o outro, certo?), distúrbios do sono etc. Enfim, são tantas possibilidades que, muitas vezes, a dor lombar estará lá e a causa não será especificada (“dor lombar inespecífica”).

E você nunca se perguntou por que o “José” sente dor fazendo uma determinada ação e o “João” não? Se você pensou “Porque José e João são pessoas diferentes” e se considerou muito óbvio, anime-se: você acertou! E, claro, como somos a favor dos direitos iguais, “Maria” e “Fátima” estão na mesma situação – uma sente dor intensa e a outra somente um incômodo.

A dor lombar vem sendo um desafio tão grande para os pesquisadores que os mesmos criaram um sistema de divisão (subgrupos) para ajudá-los a entender os “porquês” de um grupo X serem diferentes de um grupo Y.

Uma grande conclusão já foi dada a partir daquela velha história de que “somos seres biológicos integrados” e, nessa luta, a equipe precisa estar alinhada com os aspectos físico, cognitivo, psicológico, neurofisiológico, social e de estilo de vida.

É preciso estudar os gestos da luta e do adversário, treinar, manter o foco e persistir positivo. “Só ganha quem se arrisca a perder” e só se arrisca quem sai da zona de conforto.

Um grande vencedor é feito de mudanças acordadas com uma grande equipe, não é verdade?!boxe-lombalgia

“It’s tiiiime!”

Um abraço,

Equipe Equilíbrio Studio.

Quer saber mais sobre dor lombar? Confira o vídeo abaixo legendado por pesquisadores da UFRJ e criado como modelo educativo pelo Canadá.

https://www.youtube.com/watch?v=7wCS2j02e-g&feature=youtu.be