Tem gente que gosta, tem gente que entra em pânico só de ouvir falar, tem gente que força a barra para conseguir escutar o barulho libertador.
Mas, e aí? Como funciona essa coisa de estalar?
Todo mundo tem uma teoria sobre o estalo, mas você já ouviu alguma que fosse “do bem“?
As causas e consequências são sempre trágicas quando o verbo é estalar. Infelizmente, nos acostumamos com esse tipo de informação desde pequenos e a carregamos para todo o sempre.
Essa crença acaba extrapolando quando fazemos correlações com a fisioterapia e a osteopatia. O terror se instala (e não estala) antes mesmo de entendermos sobre as técnicas de manipulação utilizadas pelas ciências de saúde.
Reunimos algumas dúvidas comuns ao dia a dia do consultório.
Hora de clarear e dar a mão para Dumbledore – vamos lá?!
1) Devo esperar por um estalo quando me submeto a um tratamento com um fisioterapeuta ou osteopata?
Não.
Não se permita frustrar caso ele não aconteça; se estalar, não comemore – isso não representa resultado algum.
Ao contrário do que muitos profissionais vendem, acredite: o estalo não significa que “algo foi para o lugar”, “que algo estava desalinhado” ou que “você está curado”.
O resultado esperado – o grande golaço no ângulo no país do futebol -, após a utilização de uma técnica desse perfil, é que o movimento da articulação esteja livre e que a função esteja regular ou próxima do ideal.
Essa conquista fará com que os alarmes do corpo comecem a suavizar até a dor cessar.
2) E se estalar sozinho?
Estalou. Não se sinta culpado por isso.
3) Mas eu sinto alívio quando me estalo, tem problema?
Pelo estalo, segundo a ciência (até hoje), não.
Mas, que tal uma análise baseada no bom senso?
Considerando que uma técnica tem metodologia e propósito, significaria que você está se automedicando sem entender sobre o que realmente está fazendo.
Imagina como seria se você escolhesse de forma descriteriosa um remédio tarja preta e ainda errasse a dose?
O risco existe, certo?
O correto e indicado é você procurar um profissional para lhe avaliar e tratar, se for o caso.
4) Osteopatas são especialistas em estalos?
Não.
Seria reduzir (e muito!!!) a gama de potenciais técnicas que o método oferece para a melhora da(o) paciente.
Se você for a algum(a) profissional que avalie de forma simplista, trate somente com um “thrust” (vulgo “tranco”) ou que valorize o estalo: hmmm..talvez seja melhor você procurar outras opiniões.
Caso tenha ficado mais alguma dúvida, nos envie para que a gente inclua na lista!
No mais, curta o vídeo que o pessoal do Ted disponibilizou sobre o tema de hoje!
Até a próxima!
Equipe Equilíbrio Studio.