Fibromialgia e equilíbrio: um caso de amor

É cada vez mais corriqueiro escutar mulheres entre 30 e 50 anos dizendo que têm fibromialgia ou “fibro” (para as mais íntimas). Esse distúrbio do organismo se manifesta pela presença de dor crônica em algumas regiões específicas, além da sensação de rigidez, cansaço (fadiga), falta de disposição, sono reparador de baixa qualidade, alterações no sistema digestório (cólon irritável) e urinário etc.

“Mas onde o amor entra nessa história?”. Ora, já diz o velho ditado popular: “se não vai pelo amor, vai pela dor”. Veja abaixo a relação entre o distúrbio e o jeito que as pessoas lidam com ele:

A relação da fibromialgia com o paciente

                                                             A dor, apesar de incomodar, é imprescindível à sobrevivência e impede riscos elevados ao funcionamento e estrutura do corpo. Duvida?! Faça um retrospecto de quantas vezes a dor já te salvou. Viu?! Você a odeia, mas ela te ama e é fiel (uns mais, outros menos e poucos não).

A fibromialgia e sua relação com o paciente

Pessoas com fibromialgia possuem um limiar mais baixo no processamento de estímulos e na supressão da dor. Sabe-se que existe uma predisposição genética familiar, além de uma caracterização por um fator psicossomático.

A fibromialgia e sua relação com o paciente

Carregar o diagnóstico de fibromialgia como um peso não é a melhor escolha. Por sinal, carregar pesos e atividades extenuantes costumam ser um prato cheio para gerar crise de dor.  Como em um relacionamento saudável, o ideal é que seja leve e consciente. Quanto mais tranquila e mais informada a pessoa estiver, menos dor sentirá. Aprender a lidar com o que se tem visando a melhora na qualidade de vida é a melhor estratégia na maior parte dos casos. Afinal, a doença é uma fase dentro do estado de saúde.

A fibromialgia e sua relação com o paciente

                                                           “Mas é só tomar um remédio que melhora!” – Na verdade, não. Segundo as pesquisas, o uso de anti-inflamatórios, analgésicos e anti-depressivos, além de agredir o organismo, não são suficientes para uma melhora duradoura. É fundamental que haja um trabalho direcionado para o aspecto físico e psicológico sugerindo, portanto, a abordagem multidisciplinar como a melhor escolha para um resultado mais eficiente.

A fibromialgia e sua relação com o paciente

                                                          E como nós podemos ajudar?

Para o momento inicial de dor mais intensa sugerem-se massoterapia e acupuntura junto à reeducação postural e conscientização corporal para uma reprogramação em relação aos fatores desencadeantes. Hábitos e comportamentos adequados à rotina ajudarão no controle e melhora da dor.

 Além disso, todos os trabalhos publicados sugerem atividades físicas permanentes. Afinal, como exploramos aqui “movimento é vida” e estimula o sistema de recuperação da dor através de sensações de plenitude, conforto e satisfação por uma gama de alterações metabólicas.

A prescrição de exercícios deve ser direcionada para cada indivíduo, tendo como fator essencial exercícios de baixa resistência e impacto, exercícios de mobilização e conscientização postural, além de exercícios de flexibilidade (alongamento) e relaxamento. Somam-se: pilates, yoga, hidroginástica/hidroterapia , dança e leves caminhadas ao ar livre em horários benéficos para a saúde.

E agora? Que tal tentar amadurecer esse relacionamento juntos?

Quer saber mais sobre Fibromialgia? Clique aqui e acesse o canal “Como Viver Com Fibromialgia” no Youtube.

Até a próxima!

Equipe Equilíbrio Studio.