O que a bicicleta pode nos ensinar?

“Expectativa é ver vocês demonstrando, já a realidade… bom, vamos ver no que dá. Acho que não vou conseguir!”.

Antes de começar o texto, gostaríamos que você observasse a primeira mensagem do cérebro ao se imaginar pedalando com as mãos livres do guidão.

É provável que você tenha recebido uma mensagem negativa – talvez porque você ainda não tenha aprendido a andar de bike, talvez porque tenha deixado de pedalar há algum tempo ou porque não tenha parecido fazer sentido liberar as mãos e arriscar uma queda.

Os exemplos acima vão muito além das nossas possibilidades e, na verdade, o nosso objetivo é maior: queremos evidenciar que todo aprendizado requer um caminho ou um processo individual com algum nível de exposição (vivência).

Toda vez que deparamos com a execução de algo que foge às demandas rotineiras, acessamos inconscientemente o sistema ancestral de sobrevivência que nos leva para uma reação de lutar ou fugir – daí a negação, receio ou medo frente a uma novidade ser tão comum.

No caso da bike, por exemplo, lembra como foi?

Começamos pedalando meio sem jeito com duas rodas, o pé escapulia e o pedal batia na canela.

Depois, na intenção de retirarmos uma roda, vieram informações de equilíbrio, aceleração, freio, ajustes corporais em relação à reação do chão, recuperação de queda, força para subir ladeira, persistência, coordenação, noção de espaço para guardar ou parar etc.bike sem mao

Já imaginou o desperdício de corporeidade se não houvéssemos tentado por apenas uma ou algumas vezes? Quanta construção de corpo e diversão teríamos perdido?

Portanto, diante de uma prática supervisionada de movimento com ou sem fim terapêutico, converse com o profissional. No mínimo, vocês construirão um caminho juntos para chegar ao que antes parecia impossível.

Se exponha para conquistar corpo, sua saúde agradece!

Nos vemos na próxima!

Equipe Equilíbrio Studio.