“Pilates é muito difícil. É impossível fazer isso tudo ao mesmo tempo”

Você conhece o método Pilates? Possivelmente, sim.

Você sabe quais são as principais características do método? Possivelmente, sim. (Caso você não saiba, dê uma passadinha aqui)

Você tem o cuidado guiado por essas características nas aulas? Talvez sim ou possivelmente não.

Pilates faz parte de uma moda que não passou e isso é ótimo para o método, para o mercado fitness e terapêutico, bem como para os seus praticantes. Porém, o pilates é para todo mundo? Temos duas respostas:

Não – existem algumas pessoas que não conseguem fazer uma aula de yoga ou ter um momento para meditação, por exemplo, pelo mesmo motivo.

Sim – desde que seja uma atividade que se encaixe no seu perfil ou desde que você queira fazer parte disso.

Se você quer iniciar ou é um iniciante, saiba que o verbo ideal para esse momento é o “desapegar”.

O que queremos dizer com “desapegar”?

O método preza por exercícios que promovem a estabilização e a organização do corpo em movimentos simples e complexos, educacionais e funcionais, estáveis ou instáveis. Sem dúvida, é uma das melhores escolhas para uma boa resistência muscular dentro de um aspecto de gesto organizado e bem orientado nas mais diversas situações possíveis. Os relatos apaixonados dos praticantes estão aí para nos dar essa certeza.

Apesar disso, não podemos esquecer do que o iniciante traz de vivência de outras experiências – o que não significa que não tenham sido boas – e que podem atrapalhar esse novo momento. Achar que o pilates é um método absoluto em benefícios e livre de riscos é errado. A verdade (doa a quem doer) é que ele pode lesionar quando mal orientado pelo profissional e/ou quando mal executado pelo aluno.

É preciso que o aluno desapegue do “não consigo contar, contrair abdômen, respirar e fazer o movimento ao mesmo tempo” para um cenário de tentar compreender o que de fato o método pretende proporcionar, mesmo que estratégias de treino precisem ser acordadas e adaptadas entre o fisioterapeuta e o aluno.

Um bom treino não é considerado pela quantidade de exercícios diferentes que foram realizados dentro do período de 1 hora. Um excelente treino é aquele em que o praticante consegue desapegar de tudo o que vive fora do studio, desapegar de outras dinâmicas corporais já vivenciadas, de diferentes filosofias de treino e desapegar do “não consigo”.

Um excelente treino é aquele que permite ao praticante aproveitar o “agora” para criar novos modelos mentais de execução de movimento nas mais diferentes situações, para que se tornem reais e vivas, para que o corpo adore voltar e disponha de mais saúde.

Agora você já sabe como deve treinar!

Até a próxima e bom treino!

Equipe Equilíbrio Studio.