Conversando com o paciente (IV)

A exposição prolonga a saúde. Vamos nos jogar!

Quando eu era pequena, um sonho era muito comum: as grades de segurança da varanda se soltavam e eu iniciava uma queda livre que só terminava quando eu encontrava um enorme pula-pula (divertido e com borboletas na barriga).

Fui crescendo e subir sempre foi fácil para mim. Descer de uma mangueira ou pular de um muro alto nem tanto. Me tornei adulta e trocar lâmpada tornou-se impossível, descer escada rolante começou a ficar estranho e a fazer o meu mundo rodar.

Opa! Sinal vermelho! Sinal de alerta!

Busquei vencer os desafios aos poucos. Comecei a fazer trilha – encarei o abismo, tremi muitas vezes, me abaixei, rastejei. Me pendurei cada vez mais nas aulas de pilates. Subi no slackline – cai, voltei, cai, tentei de novo, cai, cai, cai e, até que um dia, consegui (com direito a soquinho no ar de comemoração). Comecei a pular no studio – de um quadrado do tatame para o outro, do chão para o bosu, do chão para o reformer e, hoje, do chão para o slackline (é de frente que se vê e se encara o desafio, vulgo “problema”).
Não pensei em pular de paraquedas, mas já cogito a possibilidade de voar de parapente. Enquanto essa possibilidade não se torna realidade, torço para uma lâmpada queimar. É sucesso garantido! 😉

Esse texto é para lembrar que você pode se expor de forma mais “direta” ou “gradual” – numa trilha heavy metal ou bossa nova. Escute o seu “rádio interno” e descubra o seu ritmo.

E você, tem medo de quê?

Um abraço,
Equipe Equilíbrio Studio.

Para saber um pouco mais, confira o vídeo abaixo realizado pela equipe de Neurociência e inteligência emocional no coaching.