Com o envelhecimento natural da população, o tema “saúde do idoso” tem sido cada vez mais explorado por profissionais da saúde. A queda é uma das questões de maior preocupação. Entenda o por quê caímos e como o método Pilates pode ser uma das estratégias de sucesso para prevenir e recuperar neste caso.
Um em cada três indivíduos brasileiros com mais de 65 anos tem um episódio de queda, segundo o Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia.
A expectativa de vida de quem tem 65 anos agora é de chegar quase aos 90,segundo o neurocientista Merzenich.
Se você tem um amigo ou familiar próximo que esteja nessa fase de vida ou se você está nela sabe o quanto é desagradável não só conviver com o momento pós-queda bem como com o medo de cair.
Isto significa comprometer você, a sua família e até mesmo os amigos mais próximos, não é verdade? Uma situação chata que pode envolver questões médicas, sociais, econômicas e emocionais.
Você já deve ter ouvido alguém dizer que a tendência à queda é causada por alterações da própria idade.
Mas, afinal, por quê caímos?
A forma que nos propomos viver parece influenciar e muito no processo de envelhecimento. O nosso descuido com o aprendizado intensivo à medida que envelhecemos prejudica a nossa saúde mais do que se imagina.
“Para envelhecermos bem é preciso manter habilidades e capacidades adquiridas pelo cérebro jovem e criar novas ao longo do tempo. Portanto, só executar os movimentos de dança que talvez você tenha aprendido anos atrás não ajudará o cérebro a ficar em forma”, diz Merzenich.
Estamos perdendo características essenciais a nossa biologia. Parece que o conceito de “aposentadoria” que nos remete a “fazer nada” está extrapolando também para o nosso corpo.
Quer exemplos bem comuns?
À medida que o tempo passa sentimos a necessidade de olhar para os pés quando subimos e descemos uma escada ou quando caminhamos por um terreno irregular. Caminhar no escuro deixa de ser divertido e passa a nos gerar insegurança e medo. Agachar e fazer atividades no chão passam a ser gestos proibidos. Correr e pular deixam de ser verbos.
Sapatos usados ao longo de toda a nossa vida, superfícies planas e artificias, bengalas, andadores e muletas também contribuem na limitação de informações para o cérebro. Se andássemos mais descalços, por exemplo, o cérebro receberia muitas informações de superfícies irregulares.
“Para manter a mente viva, é preciso aprender alguma coisa verdadeiramente nova e com grande concentração“ , segundo o pesquisador psiquiatra e psicanalista Norman Dodge.
Como o Pilates pode ser essa nova experiência?
Exercícios regulares são essenciais porque promovem a socialização e o bem estar físico não só do idoso, mas como de qualquer indivíduo em qualquer fase de vida.
O ambiente do Pilates – de pés literalmente no chão – permite uma ampla variedade de movimentos em seus aparelhos e no solo, fazendo com que novos movimentos e percepções estejam sempre presentes. Nossas aulas, contam ainda com exercícios funcionais comuns às necessidades do dia a dia.
O método exige concentração e respiração para que os movimentos sejam fluidos e propõe resultados nos aspectos de coordenação motora, resistência muscular, flexibilidade, postura e equilíbrio – estímulos essenciais para uma boa consciência corporal.
Prevenir queda e se inserir em uma atividade pode ser mais fácil e divertido do que você imagina!
Conheça mais sobre o método Pilates e descubra outros benefícios!
Até a próxima!
Equipe Equilíbrio Studio.