Dor Ciática: Você conhece mesmo a causa da sua?

A osteopatia ajuda a descobrir de onde vem a dor e como tratá-la.

A lombalgia é uma das queixas mais frequentes nas clínicas de fisioterapia. Em 2010, o estudo de Carga de Saúde Global concluiu que ela é a principal causa de incapacidade no mundo. Esses e outros dados presentes aqui nos deixa clara a ideia de como é um assunto em alta na área da saúde. No entanto, não menos importante e frequentemente associada à lombalgia, a dor ciática tem prevalência de até 40% em indivíduos acima de 30 anos. Mas será que a ciatalgia (ou dor ciática) é resultado apenas de uma disfunção na região lombar? Será que a ciatalgia será sempre resultado de uma hérnia ou protrusão de disco intervertebral?

Ciatica

Trajeto da dor irradiada.

A resposta é não e queremos que você entenda o porquê.

A ciatalgia pode ocorrer através de um quadro de dor irradiada ou referida. A diferença entre as duas é simples: a dor irradiada é fiel ao nervo e ao trajeto que o mesmo percorre no corpo (veja na imagem) enquanto a dor referida é a famosa “pegadinha” – ela se dá no trajeto do nervo, mas é consequência do mau funcionamento de uma estrutura distante. Nesse caso, poderíamos citar músculos, ligamentos e vísceras como exemplos.

Estruturas como útero e bexiga podem se relacionar à dor ciática se estiverem com funcionamento alterado, restrição de mobilidade e infecções de repetição. Mioma e endometriose também podem comprometer o equilíbrio orgânico, podendo ou não gerar repercussões neurais e musculoesqueléticas.

Quer outro exemplo comum de dor referida a partir de uma causa visceral? A dor lombar que surge após um cálculo renal. Agora ficou mais fácil, né? Então você já sabe que nem sempre dor lombar, dor no trajeto do nervo, distúrbios sensoriais (sensação de choque elétrico, dormência, formigamento, queimação etc) e fraqueza nas pernas traduzem uma hérnia de disco. UFA!

E como a Osteopatia poderá ajudar nesse caso?

O osteopata realizará testes que verificarão a mobilidade das estruturas que podem estar relacionadas a queixa do paciente. Ele irá observar se há alteração na mobilidade da víscera, se há alteração no sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático) e se existem outras alterações ao nível da fáscia (saiba mais aqui), da coluna vertebral e do crânio que se relacionem ao caso.

Após a avaliação, o osteopata realizará as manobras necessárias para auxiliar a reorganização do corpo do paciente, que logo percebe os resultados.

Não se deixe confundir e, com isso, se amedrontar. O corpo tem seus segredos, mas nós ajudaremos você a descobri-los. 😉

Até a próxima!

Equipe Equilíbrio Studio.