“Tudo dói, estou ficando velho!”
Se você acompanha o nosso facebook – , viu nos recentes posts que a ciência anda querendo saber se essa história de que sentimos mais dor ao ficarmos mais velhos é realmente verdade. Até o momento, contrariando a crença que se repete ao longo de décadas, parece que uma coisa não tem muita relação com a outra.
Uma das questões mais discutidas sobre o aumento da expectativa de vida se relaciona ao bem-estar de todos os sistemas que nos integram.
E o que poderia desestabilizar toda a nossa linda complexidade? O estresse.
Apesar de uma boa parte dos hormônios diminuírem com o avançar da idade, o cortisol (hormônio que se relaciona ao estresse) não apresenta nenhuma queda e parece que a sua interação com o hormônio DHEA, que regula seus efeitos, se torna geralmente problemática.
A capacidade de recuperação do corpo em relação ao estresse diminui com a idade. O que faz sentido quando paramos para analisar as milhares de coisas que suportávamos quando éramos mais novos e que hoje em dia são missões pouco possíveis.
Talvez isso explique a velha frase: “fiz isso a vida toda e nunca senti nada. Por que agora?! Estou velho mesmo!”.
E não para por aí! Quer saber mais?
Pessoas com sistema de resposta ao estresse elevado desenvolvem estratégias para limitar sua exposição a agentes estressantes que lhe são próprios a sua individualidade (situações de exposição negativa) e que possivelmente resultam em uma diminuição de interação com atividades variadas por falta de energia.
Conhece alguém que começou a sentir dor e foi ficando cada vez mais isolada ou com julgamento de incapacidade? Depressão ou apenas estresse? (cri..cri..cri..)
Interromper o processo de estresse requer iniciativa e esforço consciente para planejar, organizar, focar e manter-se motivado. Para isso, o “Guia do usuário do cérebro” nos sugere: ter propósitos na vida é essencial para a felicidade bem como para o bom funcionamento do cérebro.
Seguem algumas dicas que podem te ajudar nesse processo:
– Procure se alimentar bem;
– Mantenha seu corpo em movimento;
– Esteja em contato físico com as pessoas que julga importante e sente carinho;
– Desenvolva amizades de todos os tipos;
– Aceite desafios;
– Aprenda sobre assuntos variados;
– Mantenha-se positivo;
– Medite sempre que possível;
Procure profissionais da área da saúde para uma boa orientação (fisioterapeutas, nutricionistas, psicoterapeutas, dentre outros).
Agora você já sabe que não se trata de estar velho e, sim, de estar com a mente renovada.
Até a próxima,
Equipe Equilíbrio Studio.
Esses dois vídeos mostram mais sobre o assunto, dá uma olhada!